quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pastor Safadinho no Paraná

Com a promessa de "tirar o demônio" do corpo de fiéis, um pastor da Igreja Missão Mundial Peniel costumava fazer "orações" diretamente no ouvido de mulheres e, durante a reza, bolinar as vítimas.
A denúncia foi feita a policiais do 7.º Distrito Policial (Vila Hauer) por quatro mulheres e o delegado Eduardo Marcelo Castela abriu inquérito para apurar o abuso sexual.
As denunciantes acusam o pastor Carlos Henrique Esteves Serafin de usar a igreja para abusar sexualmente das fiéis.
Ana, 29 anos, conta que começou a freqüentar a igreja, na Rua Pastor Antônio Polito, no Alto Boqueirão, há dois anos. "Eu já tinha sido alertada que o pastor se aproveitava de mulheres, mas nunca acreditei. Até que, no último dia 10, eu estava muito mal e a minha irmã me levou até ele", contou. Ana disse que, apesar de ser madrugada, o pastor a atendeu. "Ele começou a rezar e a falar nomes de demônios no meu ouvido, enquanto passava a mão pelo meu corpo. Ele enfiou a mão dentro da minha calça e usou os dedos para me masturbar", relatou a mulher. Ela disse que ficou sem ação diante da atitude do pastor. "Ele fez isso na frente da minha irmã, que ficou espantada. Pensei em denunciar, mas como eu nunca acreditei no que me falavam dele, pensei que também não iriam acreditar em mim", disse a mulher, que está grávida do quarto filho.
Ritual
A mulher contou que sua irmã pediu explicações sobre a atitude de Carlos, que lhe explicou que passar as mãos e acariciar os órgãos genitais faz parte do "ritual para espantar o demônio". Ana disse que, posteriormente, soube que o pastor também havia agarrado à força sua irmã. "Ele foi até nossa casa e disse que precisava conversar em particular com ela. Os dois entraram no quarto e ele fez a mesma coisa com minha irmã. Depois que descobri outras vítimas, resolvemos procurar a polícia", explicou Ana.
Ela disse que, além das quatro mulheres que registraram a ocorrência na delegacia, já encontrou mais 20 mulheres que teriam sido vítimas do pastor. "Tem casos mais graves que o meu", contou.
Investigações
O superintendente Marcos informou que o pastor será intimado a prestar depoimento na delegacia e explicar o abuso sexual. "Vamos abrir inquérito policial e indiciá-lo", adiantou o policial.
Ontem, a reportagem da Tribuna entrou em contato com a igreja onde Carlos é pastor-presidente, mas ele não foi encontrado para dar sua versão sobre o caso.
A reportagem deixou recado, mas Carlos não retornou.
fonte: http://www.pron.com.br/editoria/policia/news/175634/

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